Esta lista de exercícios de História do Brasil foca na exploração do pau-brasil no período pré-colonial. As questões abordam o sistema de escambo com os indígenas, o estabelecimento de feitorias, o monopólio da Coroa e o contrabando praticado por estrangeiros.
01. (ENEM PPL 2021) Tão bem há muito pau-brasil nestas Capitanias de que os mesmos moradores alcançam grande proveito: o qual pau se mostra claro ser produzido da quentura do Sol, e criado com a influência de seus raios, porque não se acha se não debaixo da tórrida Zona, e assim quando mais perto está da linha Equinocial, tanto é mais fino e de melhor tinta; e esta é a causa porque o não há na Capitania de São Vicente nem daí para o Sul.
GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980 (adaptado).
O registro efetuado pelo cronista nesse texto harmoniza -se com a seguinte iniciativa do período inicial da colonização portuguesa:
02. (UFRN) A coroa portuguesa viu-se obrigada a implementar uma política de colonização que assegurasse o domínio sobre a colônia, principalmente após a frustrante tentativa do sistema de Capitanias Hereditárias. A centralização administrativa (governos-gerais) e o sucesso da empresa açucareira contribuíram para assegurar a posse do Brasil, porém não afastaram a constante ameaça aos domínios coloniais portugueses na América.
(Trindade, 2010.)
A capitania do Rio Grande do Norte foi palco de incursões de franceses e holandeses. Os franceses estabeleceram-se no nosso litoral para contrabandear Pau-Brasil e chegaram a usar o Rio Grande do Norte como base para ataques às capitanias vizinhas. É correto afirmar que os holandeses
03. (ENEM PPL 2021) Tão bem há muito pau-brasil nestas Capitanias de que os mesmos moradores alcançam grande proveito: o qual pau se mostra claro ser produzido da quentura do Sol, e criado com a influência de seus raios, porque não se acha se não debaixo da tórrida Zona, e assim quando mais perto está da linha Equinocial, tanto é mais fino e de melhor tinta; e esta é a causa porque o não há na Capitania de São Vicente nem daí para o Sul.
GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980 (adaptado).
O registro efetuado pelo cronista nesse texto harmoniza-se com a seguinte iniciativa do período inicial da colonização portuguesa:
04. (ESA) No tocante as primeiras atividades econômicas desenvolvidas pelos portugueses na colônia do Brasil, entre os anos 1501 a 1530, é correto afirmar que se destacaram como atividade (s) principal (is)
05. (Mackenzie) “ A grande lavoura açucareira na colônia brasileira iniciou-se com o uso extensivo da mão de obra indígena (...) Do ponto de vista dos portugueses, no período de escravidão indígena, o sistema de relações de trabalho era algo que fora pormenorizadamente elaborado. Tal período foi também aquele em que o contato entre os europeus e o gentio começou a criar categorias e definições sociais e raciais que caracterizaram continuamente a experiência colonial.”
(Schwartz, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia das Letras, 2005, p. 57)
Sobre o trabalho escravo durante o período colonial é correto afirmar que
06. (UEA) Os grandes lucros que diziam auferir os mercadores portugueses que fizeram o tráfico do pau-brasil nas duas primeiras décadas após o descobrimento, os rigores do monopólio fiscal decretado pelo rei de Portugal e até notícias fantasiosas de riquezas da terra virgem contribuíram, em primeira linha, para originar e desenvolver o contrabando nas costas da Santa Cruz.
(Bernardino José de Sousa. O pau-brasil na história nacional, 1978.)
O texto alude aos primeiros contatos dos colonizadores com o litoral da “nova terra” e descreve
07. (UEFS) Voltando ao pau-brasil, direi que tem folhas semelhantes às do buxo, embora de um verde mais claro, e não dá frutos. Quanto ao modo de carregar os navios com essa mercadoria, direi que, tanto por causa da dureza, e consequente dificuldade em derrubá-la, como por não existirem cavalos, asnos nem outros animais de tiro para transportá-la, é ela arrastada por meio de muitos homens; e se os estrangeiros que por aí viajam não fossem ajudados pelos selvagens não poderiam nem sequer em um ano carregar um navio de tamanho médio. (LÉRY. In: BRAIK; MOTA, 2010, p. 75).
A descrição do viajante francês Jean de Léry refere-se a uma das primeiras atividades econômicas do Brasil colonial, cujas características se opunham
08. (UCPEL) “O rei delimitou as vantagens da colonização, reservando para si o dízimo das colheitas e do pescado, o monopólio do pau-brasil, das especiarias e das drogas, o quinto das pedras e metais preciosos. O governo português não punha no negócio o seu capital, ao tempo escasso e comprometido em outras aventuras. Servia-se dos particulares, nobres e ricos, com suas clientelas e parentes sem cabedal, acenando-lhes com a opulência e o lucro fácil [...]”.
(FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Globo, 1975).
Faoro descreve elementos do Foral, na organização, no Brasil colonial, no período de
09. (PUC-RJ) “Eu, El-Rei, faço saber aos que este meu regimento virem, que sendo informado das muitas desordens que há no sertão do pau-brasil, e na conservação dele, de que se tem seguido haver hoje muita falta, cada vez será o dano maior se não se atalhar e der nisso a ordem conveniente (...): mando que nenhuma pessoa possa cortar, nem mandar cortar o dito pau-brasil, por si ou seus escravos, sem expressa licença do provedor-mor da minha Fazenda (...); e quem o contrário fizer incorrerá em pena de morte e confiscação de toda a sua fazenda.”
Felipe III, Regimento do pau-brasil, 1605.
No contexto da colonização das terras do Brasil, o regimento do rei Felipe III apresenta medidas associadas: